Israel anunciou ter conduzido ataques aéreos contra alvos no Iraque, em meio à escalada regional envolvendo Irã e os Estados Unidos. A ação ocorre no contexto de tensões crescentes, que já se manifestaram em múltiplas frentes da chamada “guerra de 12 dias” entre Israel e Irã.


Detalhes dos ataques

  • 50 aeronaves israelenses violaram o espaço aéreo iraquiano, segundo o representante do Iraque na ONU, Abbas Kadhim Obaid Al-Fatlawi. Os aviões teriam sobrevoado cidades como Basra, Najaf e Karbala, vindo da região da Síria ou Jordânia.
  • A infração foi notificada durante reunião do Conselho de Segurança da ONU, com antigas cidades sagradas envolvidas, aumentando a gravidade da violação .

Contexto regional

Esses ataques integram uma campanha mais ampla:

  • Israel e os Estados Unidos realizaram bombas de grande porte em instalações nucleares iranianas — incluindo Fordo, Natanz e Isfahan — no que foi descrito como “danos monumentais”
  • A intervenção militar americana reavivou a aliança com Israel, mas gerou fortes críticas internacionais. O presidente Trump afirma que o programa nuclear iraniano foi “obliterado”, embora inteligência dos EUA estimem um retrocesso de apenas alguns meses.
  • Após 12 dias de operações, entraram em vigor trégua, apesar de relatos de violações mútuas.

Repercussões e impacto

  • O Iraque intensificou pedidos aos EUA para impôr restrições aos voos israelenses, destacando obrigações contratuais e respeito ao direito internacional .
  • Grupos armados pró-Irã no Iraque, como o Kataib Hezbollah, ameaçam reagir caso o envolvimento dos EUA avance.
  • As operações ampliam o alcance do conflito, atingindo não apenas Irã e Israel, mas saturando o Iraque com riscos de escalada e instabilidade.

Panorama futuro

O conflito elevou a atenção diplomática e militar global:

  1. A ONU, a União Europeia e potências como França e China pedem contenção e retomada das negociações diplomáticas .
  2. O Iraque corre risco de tornar-se fronteira ativa, com ameaças às suas infraestruturas e desafios à soberania.
  3. O futuro depende do cumprimento da trégua e da disposição das potências em estabelecer um diálogo duradouro.

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