O Hospital Regional de Rondonópolis (HRR), administrado pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), alcançou um resultado significativo ao zerar a fila de espera por cirurgias de urgência na Região Sul do estado até o momento. Segundo dados divulgados pelo governo estadual em 29 de setembro de 2025, entre os meses de janeiro e 28 de setembro, foram realizadas 4.639 cirurgias incluindo 2.182 procedimentos ortopédicos.
Estrutura e dados do hospital
O HRR possui 134 leitos, sendo divididos em:
- 30 leitos de UTI
- 82 leitos de enfermaria
- 12 leitos de observação
- 8 boxes de atendimento emergencial
Esses números foram informados pelo portal Agora MT em setembro de 2025.
Para referência histórica, em 2024 o hospital já havia zerado a demanda reprimida por cirurgias ortopédicas urgentes e emergenciais da Região Sul, ao realizar aproximadamente 1,2 mil procedimentos nessa área durante o ano.
Significado, desafios e impactos
Zerar a fila de cirurgias de urgência representa um avanço importante no atendimento público de saúde regional, principalmente em regiões com escassez de oferta de leitos especializados. Atingir essa marca indica que os pacientes que aguardavam por procedimentos urgentes passaram a ter acesso dentro do sistema de saúde, reduzindo riscos e melhorando as chances de tratamento em tempo adequado.
Entretanto, manter esse resultado exige planejamento, recursos humanos, logística cirúrgica e manutenção de insumos e estrutura hospitalar. A alta demanda por procedimentos ortopédicos uma das especialidades mais demandadas exige atenção contínua à ampliação de equipes, equipamentos e fluxo de encaminhamento.
Próximos passos e desafios
A meta para 2025, segundo publicação oficial do governo estadual, é manter o ritmo de cirurgias e garantir que nenhuma nova urgência permaneça em espera prolongada. Persiste o desafio de lidar com demandas acumuladas ou emergências inesperadas, bem como garantir eficiência em todas as especialidades.
Além disso, a padronização de monitoramento, agendamento, triagem e reavaliação de pacientes será essencial para evitar que novas filas se formem, especialmente em especialidades de alta demanda ou em casos que exigem recursos mais complexos.
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