Nesta segunda-feira (9 de junho de 2025), a vereadora Maysa Leão (Republicanos) apresentou um plano considerado “ambicioso” para impulsionar os pequenos negócios e o turismo em Cuiabá. A proposta foi apresentada ao secretário municipal Fernando, durante reunião conjunta das Comissões de Cultura, Indústria, Comércio e Turismo.
Principais pontos da proposta
1. Criação de polos temáticos permanentes
A iniciativa prevê a implementação de regiões de comércio especializado inspiradas em modelos de São Paulo, como o bairro da Liberdade (cultura japonesa), Santa Ifigênia (eletrônicos) e a rua José Paulino (moda). O objetivo é organizar mercados e feiras fixas para artesãos e microempresários da capital.
2. Elaboração de um Plano Diretor de Desenvolvimento Econômico e Turístico
A vereadora defendeu a necessidade de um plano estratégico municipal, criticando a abordagem improvisada e as chamadas “soluções paliativas”. Ela solicitou ao secretário Fernando a criação de um instrumento capaz de mapear oportunidades, organizar os espaços de feira e potencializar os atrativos culturais e turísticos de Cuiabá.
3. Melhoria na infraestrutura e dignidade para comerciantes informais
Maysa destacou a situação precária enfrentada por artesãos, que muitas vezes precisam montar barracas improvisadas e transportar produtos por aplicativos como Uber. Ela classificou essa realidade como “indigna” e defendeu a organização da atividade comercial.
Quem esteve envolvido na discussão
A reunião contou com a participação de representantes do comércio informal, do Shopping Orla e da equipe da Secretaria Municipal de Turismo, incluindo o secretário adjunto Gustavo Vandoni e os diretores Paula Scanagatta e Fernando Sato.
Contexto e repercussão
Segundo Maysa Leão, a implantação de polos temáticos e a elaboração de um plano diretor são medidas essenciais para estruturar a economia popular e o turismo local, seguindo o exemplo de modelos já consolidados em grandes centros urbanos.
O que pode mudar na rotina dos cuiabanos
- Artesãos e pequenos comerciantes: terão locais fixos e adequados para atuar, reduzindo a instabilidade e custos operacionais.
- Turismo: potenciais novos roteiros temáticos favorecerão a visitação e a circulação de turistas.
- Economia local: a organização tem o potencial de aquecer o comércio tradicional da capital, atrair investimentos e gerar maior visibilidade aos produtores locais.
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