O Irã lançou mais uma ofensiva contra Israel na noite desta terça-feira (hora do Brasil), continuando a escalada dos ataques que já duram cinco dias, marcada por lançamentos de mísseis e drones entre os dois países.
Nova série de ataques do Irã
- Sirenes tocaram novamente em várias regiões de Israel, inclusive Tel Aviv e Jerusalém, com recomendações imediatas para abrigar-se em locais seguros, conforme as Forças de Defesa de Israel (FDI)
- Testemunhas relataram explosões no céu israelense, e imagens captadas mostram civis buscando refúgio em estacionamentos e abrigos improvisados.
- Ainda não há confirmação oficial de vítimas nesta nova onda, mas relatos indicam pânico e alguns feridos leves durante a evacuação .
Retaliação israelense e balanço geral
Desde 13 de junho, Israel iniciou a Operação Leão em Ascensão, lançando ataques aéreos que visaram instalações militares e nucleares no Irã, incluindo Natanz, Tabriz, Isfahan e Teerã. Foram usados cerca de 200 caças, atingindo aproximadamente 100 alvos como fábricas nucleares, prédios militares, e instalações do IRGC.
Nesse período:
- General Hossein Salami (líder da Guarda Revolucionária), major-general Mohammad Bagheri (chefe do Estado‑Maior iraniano) e os cientistas nucleares Fereydoon Abbasi e Mohammad Mehdi Tehranchi foram mortos.
- A infraestrutura foi danificada, incluindo partes externas da usina de Natanz, mas sem atingir seu subsolo.
Os ataques israelenses provocaram resposta imediata do Irã, com lançamentos intensivos de mísseis e drones sobre Israel:
- Na noite de 13 para 14 de junho, cerca de 150 mísseis e 100 drones foram lançados, resultando em mortos e centenas de feridos em cidades como Tel Aviv, Bat Yam e Haifa.
- Entre 14 e 16 de junho, houve novas barragens — mais de 200 mísseis no total — causando danos, mortes e pânico; um edifício residencial em Tel Aviv foi atingido diretamente.
- No dia 16 de junho, estimou-se que 5 pessoas foram mortas e mais de 90 ficaram feridas, incluindo crianças e idosos. Fragmentos de mísseis danificaram até o prédio da embaixada dos EUA, escolas e habitações em Bnei Brak, Haifa e Petah Tikva.
Consequências no dia a dia dos civis
- Israel decretou alerta máximo, determinando fechamento de escolas, eventos públicos e suspensão de voos comerciais.
- Civis enfrentam constantes sirenes e buscam abrigo em abrigos públicos, estacionamentos cobertos e subterrâneos .
- Autoridades de segurança reforçam: esse padrão de ataques sugere que o conflito deve se manter até que se esgotem recursos militares de ambas as partes .
Panorama estratégico
- O Irã nomeou sua ofensiva como Operação Verdadeira Promessa III, motivada como retaliação ao que considera uma violação de sua soberania.
- O Irã disparou mais de 400 mísseis balísticos até o momento, revelando um poder de fogo impressionante.
- Israel contou com apoio de sistemas de defesa como Iron Dome e mísseis sofisticados “Arrow”, apesar dos custos elevados — até US$ 3 milhões por unidade .
- A participação de nações como EUA, G7, ONU e países do Golfo se dá em forma de evacuações, apoio diplomático e mobilização militar em bases próximas, mas evitam intervenção direta .
Perspectivas e alerta internacional
- O presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu total domínio dos céus sobre o Irã e pediu “rendição incondicional” do país, além de alertar para evacuação urgente de Teerã.
- Países da Europa, ONU e Leste Asiático pedem moderação e evitar escalada para um conflito global.
- A alta nos preços do petróleo, risco à navegação no Golfo Pérsico e o temor de novos ataques cibernéticos também preocupam observadores globais .
Conclusão
O embate atual entre Irã e Israel, marcado pelo uso intensivo de mísseis balísticos e drones, já se estende por cinco dias com troca de ataques aéreos e consequências civis significativas. A escalada militar coloca tensão sobre governos e mercados globais, enquanto milhões de pessoas vivem sob constante ameaça. A comunidade internacional acompanha com apreensão, pedindo negociações antes que o confronto se torne irreversível.
+ Não há comentários
Adicione o seu