Brasil enfrenta forte onda de calor com máximas próximas de 42 °C até domingo

Nas próximas horas, uma intensa onda de calor se intensifica sobre várias regiões do Brasil, prevendo temperaturas máximas que devem alcançar 42 °C em áreas do Centro-Oeste. A previsão vale até domingo, 14 de setembro de 2025, segundo os últimos boletins da Climatempo e outros serviços meteorológicos.

Onde o calor mais se faz sentir

• Em Cuiabá (MT), os termômetros podem registrar máximas de 41 a 42 °C entre sexta-feira (12) e domingo (14).
• Em Pedro Gomes (MS), já foram observados picos de 41,3 °C na segunda-feira (8), sendo esperadas temperaturas próximo a 40 °C até o fim de semana.
• Outras regiões do interior de Minas Gerais, do Norte e Nordeste, também terão tardes muito quentes, com máximas variando entre 37 °C e 39 °C, especialmente em áreas afastadas dos grandes centros urbanos.

Condições associadas e riscos

A onda de calor está sendo potencializada por uma massa de ar quente e seco que ganhou força sobre o país, bloqueando a entrada de frentes frias em parte do território. A umidade relativa do ar tende a cair bastante, especialmente no Centro-Oeste, o que aumenta o desconforto térmico e eleva os riscos para populações vulneráveis.

Além disso, alerta-se para riscos maiores à saúde: insolação, desidratação, agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares. É recomendado evitar atividades físicas nos horários de pico (meio-dia até a tarde), usar roupas leves, manter hidratação frequente, protetor solar, uso de chapéus ou bonés, além de buscar sombras e ambientes ventilados.

• Esse calor intenso corresponde a novos recordes ou aproximações de recordes em várias cidades do Centro-Oeste. Cuiabá, por exemplo, havia atingido 41,4 °C em 3 de setembro, marca que está sendo novamente ameaçada.
• O fenômeno climático reflete uma combinação de fatores: forte insolação, pouca chuva, massa de ar quente estacionária e, em alguns casos, influência de ventos secos que diminuem ainda mais a umidade do ar.
• A situação exige atuação conjunta das autoridades municipais e estaduais nas áreas de saúde pública, para alertar a população, fornecer orientações e garantir atendimento adequado especialmente a idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas e moradores de rua.