Na terça-feira, 29 de junho de 2025, o Bayern de Munique venceu o Flamengo por 4 a 2, nas oitavas de final do Mundial de Clubes, em Miami Gardens. A derrota evidenciou, na avaliação do colunista Mauro Cezar Pereira (UOL), um “abismo técnico, tático e físico” entre a elite europeia e o futebol sul-americano.

🏁 A partida em números e momentos-chave

  • Logo aos 6 minutos, Erick Pulgar marcou contra, após cobrança de escanteio. Pouco depois, Harry Kane ampliou com chute de fora da área, aos 9 minutos.
  • O Flamengo reagiu antes do intervalo: Gerson diminuiu para 2 a 1, e Jorginho converteu pênalti para deixar o placar em 2 a 2 parcial.
  • Mas a pressão europeia se confirmou: Leon Goretzka marcou de longa distância, e Kane, com seu segundo gol, decretou o 4 a 2 final.

Pressão, domínio e erros decisivos

Segundo Mauro Cezar, o Bayern exerceu intensa pressão ofensiva, sufocando a saída de bola do Flamengo e forçando erros, especialmente após retomar o controle no placar. As estatísticas mostram que, apesar de o Flamengo dominar posse (55%) e finalizações (7 a 6) no primeiro tempo, foi a superioridade alemã que prevaleceu.

Palmas ao Flamengo, respeito ao Bayern

O técnico Filipe Luís reconheceu a qualidade do Bayern, descrevendo-os como “elite do futebol” e justificou que, mesmo com bons momentos, faltou ao Flamengo o nível dos jogadores europeus. Ele citou ter saudade de nomes como Vinicius Jr, que, segundo ele, poderia mudar o equilíbrio do confronto .

Comparação de elite

Mauro Cezar argumenta que o confronto expôs diferenças profundas em organização, ritmo e preparação física, características típicas da elite europeia, com o Bayern atuando com controle quase absoluto. Para ele, o Brasil ainda está distante das demandas do chamado “outro nível” do futebol global .

O que vem adiante

Com a vitória, o Bayern avança para enfrentar o Paris Saint-Germain nas quartas de final do Mundial. Já o Flamengo encerra sua participação no torneio, mas projeta retorno às competições internacionais com aprendizados táticos e físicos adquiridos no confronto.

Conclusão

O duelo entre Bayern e Flamengo serviu como parâmetro da disparidade entre modelos futebolísticos. Para Mauro Cezar, enquanto o Flamengo mostrou competência e momento de reação, faltou-lhe estrutura e intensidade para manter-se competitivo. O Bayern, por sua vez, consolidou sua condição de elite europeia com eficiência tática, pressão constante e qualidade técnica superior.

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