O Banco Central anunciou mudanças nas regras do sistema de pagamentos instantâneos Pix, em vigor a partir de 16 de dezembro de 2025, com o objetivo de fortalecer a segurança das transações e coibir fraudes. Entre as principais medidas, estão a ampliação das punições às instituições financeiras que descumprirem protocolos de prevenção e a criação de mecanismos adicionais de monitoramento.

Novas medidas

As alterações determinam que bancos e fintechs devem intensificar os sistemas de detecção de operações suspeitas, além de ampliar os prazos de bloqueio cautelar em casos de indícios de fraude. Instituições que não cumprirem as exigências poderão sofrer sanções mais severas, incluindo multas maiores e restrições operacionais.

Contexto

O Pix, desde seu lançamento em 2020, se consolidou como o meio de pagamento mais popular do Brasil, com mais de 160 milhões de usuários cadastrados. No entanto, o aumento de golpes, especialmente fraudes eletrônicas e sequestros-relâmpago, gerou preocupação das autoridades, que buscam reforçar a confiança do sistema sem comprometer sua agilidade.

Expectativa

Com as novas regras, o Banco Central espera reduzir significativamente a ocorrência de crimes financeiros relacionados ao Pix, ao mesmo tempo em que garante maior segurança para usuários e estabilidade ao mercado de pagamentos digitais. Especialistas avaliam que as medidas equilibram o estímulo à inovação financeira com a necessidade de proteção ao consumidor.

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