No dia 22 de agosto de 2025, durante a final do 41º Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica, sediado no Rio de Janeiro, a brasileira Bárbara Domingos — carinhosamente conhecida como Babi — conquistou um feito inédito: terminou a competição individual geral em 9º lugar, com um total de 112,200 pontos, marcando o melhor desempenho da história do Brasil nessa prova.

A medalha de ouro ficou com a alemã Darja Varfolomeev, que acumulou 121,900 pontos. A prata foi para a búlgara Stiliana Nikolova, com 119,300, e o bronze coube à italiana Sofia Raffaeli, com 117,950.

Geovanna Santos — também finalista — terminou em 18º lugar, completando uma participação histórica do Brasil com duas representantes entre as finalistas .

Após sua apresentação, Babi expressou surpresa com sua nota nas maças, que foi de 29,100 pontos. Ela compartilhou que sua reação foi semelhante à que teve em Paris durante os Jogos Olímpicos, quando conseguiu sua primeira final olímpica na modalidade .

Contexto e trajetória

Antes deste feito, o melhor desempenho brasileiro nessa prova havia sido alcançado pela própria Babi, que terminou em 11º lugar no Mundial de Valência, na Espanha, em 2023

Em Paris-2024, a ginasta fez história ao se tornar a primeira brasileira a disputar a final do individual geral nos Jogos Olímpicos

Além disso, em 2019, Babi conquistou o primeiro ouro individual do Brasil na ginástica rítmica nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, e acumulou outras medalhas valiosas, ressaltando seu protagonismo na modalidade

Significado histórico

Este resultado reforça a evolução da ginástica rítmica brasileira. Pela primeira vez, duas atletas do país disputaram a final do individual geral, e Babi elevou o patamar ao quebrar seu próprio recorde nacional, agora com a 9ª posição geral


Quadro-resumo

AtletaColocaçãoPontuação
Babi Domingos (BRA)112,200
Geovanna Santos18ª
Darja Varfolomeev (ALE) – Ouro121,900
Stiliana Nikolova (BUL) – Prata119,300
Sofia Raffaeli (ITA) – Bronze117,950

Conclusão

Bárbara “Babi” Domingos elevou o nome do Brasil na ginástica rítmica ao alcançar o melhor resultado nacional no Mundial de Ginástica — um 9º lugar que ultrapassou sua própria marca olímpica. Com a companhia de Geovanna Santos na final, o país consolidou sua presença entre as potências emergentes da modalidade. A trajetória de Babi, que inclui finais mundiais e olímpicas, junto com conquistas inéditas em Pans, confirma que o futuro da ginástica rítmica brasileira está em ascensão.

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