A Azul Linhas Aéreas confirmou que, a partir de 1º de julho de 2025, suspenderá seus voos diretos entre Cuiabá e cinco capitais brasileiras: Alta Floresta (MT), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Brasília (DF).
Motivo da suspensão
Segundo a concessionária Centro-Oeste Airports (COA), que administra os aeroportos da região, as mudanças decorrem de ajustes operacionais e comerciais realizados pela companhia, dentro de sua estratégia de reestruturação. A Azul recorreu ao Chapter 11 nos EUA para reorganizar suas finanças e priorizar rotas mais sustentáveis após constatar aumento de 50,3% na dívida, chegando a R$ 31,35 bilhões no 1º trimestre de 2025.
Quem sai e quem fica
Com as suspensões, os passageiros dessas rotas terão que se readequar, fazendo conexões em outros aeroportos como São Paulo ou Brasília, o que pode elevar o tempo total de viagem de até 3 vezes o tempo atual.
Impacto regional
A suspensão das voos diretos pode afetar negócios e assistência médica entre as capitais do Centro-Oeste, onde o transporte aéreo ágil é essencial. Empresários e passageiros que dependem dessas conexões criticam a decisão, que interrompe a oferta em trajetos atualmente operados com alta ocupação.
Concorrência e oportunidades
O campo aéreo fica aberto para outras companhias, como LATAM e Gol, que demonstram interesse em explorar essas rotas. A Azul, por sua vez, reafirma o compromisso de prestar assistência e reacomodação aos afetados, conforme a resolução 400 da ANAC.
Próximos desdobramentos
Com a reestruturação financeira em andamento e a previsão de conclusão do Chapter 11 até o fim de 2025, a Azul segue avaliando sua malha aérea. Os voos para destinos estratégicos de menor demanda, como os citados, foram priorizados para cortes, enquanto os trechos com maior lucratividade e lotação seguem operando normalmente.
A decisão representa um reposicionamento operacional da Azul — priorizando rotas mais rentáveis em meio à crise financeira — e impacta diretamente a conectividade de Cuiabá com outras capitais regionais.
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