Na noite de 18 de junho de 2025, o Irã lançou uma nova ofensiva com mísseis contra Israel, marcando mais um capítulo escalonado no confronto direto entre os dois países. A Guarda Revolucionária Iraniana advertiu a população israelense, afirmando que caberia a ela “escolher entre uma morte lenta em bunkers subterrâneos ou a fuga do território”
Sequência dos eventos
- Ataque iraniano
Segundo a agência Irna, dezenas de mísseis foram disparados contra diversas regiões de Israel. O sistema de defesa Iron Dome interceptou muitos deles, embora fragmentos tenham causado danos em Tel Aviv e outras cidades . - Retaliação israelense
Israel respondeu com bombardeios aéreos sobre Teerã e outros alvos estratégicos, incluindo centros de produção de centrífugas de urânio e instalações nucleares como as de Arak e Natanz. Essas ofensivas fazem parte da chamada “Operação Rising Lion”, iniciada em 13 de junho, que envolveu mais de 200 aeronaves e mais de 330 munições lançadas contra cerca de 100 alvos iranianos. - Casualidades e danos
Estimativas indicam centenas de mortos no Irã — entre civis e autoridades militares, incluindo lideranças do corpo da Guarda Revolucionária e cientistas nucleares. Em Israel, os ataques iranianos já deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos, com edifícios danificados em Tel Aviv, Haifa, Bat Yam e Rehovot.
Reações internacionais e contexto político
- Estados Unidos
O então presidente Donald Trump sinalizou apoio às ações de Israel e ponderou a possibilidade de envolvimento direto em ataques ao Irã, incluindo o complexo nuclear de. No entanto, fontes indicam que ainda não foi tomada decisão final sobre ação militar direta dos EUA. - Diplomacia e tensões globais
Governos europeus, a ONU e outras organizações destacam o perigo de uma escalada que envolva múltiplos atores. A União Europeia e o Reino Unido organizaram reuniões em Genebra para defender a diplomacia como saída do conflito. - Ciberataques paralelos
Na mesma data, foram registrados ataques cibernéticos entre apoiadores de Israel e o Irã. Hackers pró-Israel invadiram uma exchange iraniana de criptomoedas, enquanto o Irã teria retaliado com ações contra infraestrutura financeira do país.
Contextualização histórica e estratégica
Este confronto representa a fase mais grave desde o início em 13 de junho, quando Israel deu início à “Operação Rising Lion”, com bombardeios focados em desmantelar o programa nuclear iraniano. A estratégia de Israel visa eliminar lideranças do Irã e retardar seus avanços nucleares, enquanto o Irã responde com barragens de mísseis balísticos e drones, sob a operação “True Promise 3”
Cenário atual e perspectivas
O episódio de 18 de junho reforça a tensão crescente entre Teerã e Tel Aviv, agora com possibilidade de envolvimento direto dos EUA, ataque cibernético, e apelos internacionais por contenção. A população civil continua sendo a principal vítima, com perdas humanas e danos à infraestrutura.
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