Um alerta recente divulgado pelo site Agora MT destaca uma série de golpes comumente aplicados via Pix que vêm sendo aprimorados por criminosos. As práticas fraudulentas envolvem enganos sutis, pressa e simulações oficiais para induzir ao erro. A seguir, reunimos os principais métodos identificados, recomendações e orientações de autoridades para evitar cair nas armadilhas.

Principais modalidades de golpe identificadas

Segundo a reportagem original, os criminosos têm empregado táticas variadas, entre elas:

  • Transferência e solicitação de estorno: eles enviam um Pix pequeno à vítima e, em seguida, afirmam que foi um “erro” ligam ou enviam mensagens pedindo que você devolva o valor, muitas vezes com comprovantes falsos.
  • Falsa central de atendimento ou funcionários bancários: golpistas entram em contato dizendo representar bancos ou instituições financeiras, pedindo confirmação de dados ou instruindo a vítima a fazer uma transação para “verificação” ou “regularização”.
  • Engenharia social via redes sociais ou contatos conhecidos: usuários recebem mensagens de números novos fingindo ser amigos, familiares ou contatos que alegam urgência para a realização de um Pix.
  • QR codes ou links falsos: códigos ou links aparentemente legítimos são adulterados para redirecionar o pagamento a contas de criminosos.

Essas táticas reforçam o uso da confiança e do senso de urgência para manipular vítimas.

Recomendações para evitar cair nesses golpes

Com base no alerta do Agora MT e em orientações de especialistas e entidades, seguem orientações práticas:

  1. Desconfie de pedidos urgentes de transferência
    Sempre confirme a identidade da pessoa que solicita o Pix antes de agir. Use outro canal, como ligação ou mensagem, para checar.
  2. Nunca forneça senhas ou códigos de autenticação
    Bancos ou instituições nunca solicitam senhas, códigos ou autenticações por mensagem ou ligação.
  3. Verifique cuidadosamente os dados do destinatário
    Antes de confirmar o Pix, confira nome, CPF/CNPJ ou dados da conta de destino.
  4. Não clique em links desconhecidos
    Evite acessar sites via links recebidos por WhatsApp, SMS ou redes sociais para cadastrar chaves ou fazer transações.
  5. Evite conexões inseguros
    Evite usar redes Wi-Fi públicas ao realizar movimentações financeiras.
  6. Utilize mecanismos de proteção
    Ative alertas no app bancário, verificação de duas etapas sempre que disponível e limite de valor nas transações.
  7. Monitore suas chaves Pix regularmente
    Verifique no sistema Registrato, do Banco Central, se há chaves cadastradas em seu nome sem autorização.

O que fazer se você for vítima de golpe

Caso perceba que caiu em uma fraude Pix, é importante agir rapidamente:

  • Entre em contato com o banco imediatamente para bloquear transações e relatar a ocorrência;
  • Registre boletim de ocorrência (BO) junto à polícia;
  • Reúna provas como prints de conversas, comprovantes de transferência e mensagens recebidas;
  • Solicite ativação do MED (Mecanismo Especial de Devolução), se for aplicável, para tentar reaver o valor.
  • Acompanhe o processo com a instituição bancária e órgãos de segurança.

Contexto e iniciativas regulatórias

Diante do aumento das fraudes, novas medidas de segurança têm sido adotadas por instituições financeiras. Por exemplo, o Ministério Público de Mato Grosso informa que as regras do Pix foram reforçadas para dificultar fraudes entre elas, exigência de autenticação mais rígida para certas transações.

Além disso, outras fontes especializadas em segurança financeira alertam para a variedade de golpes aplicados por meio de engenharia social e destacam que o Pix, embora seja um sistema seguro por design, depende da prudência dos usuários no uso de senhas, checagem de dados e na forma de interação online.

+ Não há comentários

Adicione o seu